Nunca tive medo das minhas idades. Especialmente aquelas ditas idades marcantes, pontos de transição. Ouvia as pessoas dizendo: -Nossa! Agora você já tem 15! Anos depois: - 20 e já quer casar? - Você vai fazer 30? Nem parece.
Aos quarenta, morava fora do país e ganhei uma festa surpresa, que além da celebração tinha também a intenção de me assustar frente à nova idade... qua-ren-taaaa!
As pessoas procuravam fazer algum alerta ou terrorismo, mas nada me pegava, porque algo em mim vivia aqueles números em forma de sensações e sentimentos. Todos aqueles números me pertenciam, eram meus, eram a minha vida. Não podia negá-los.
É claro que as dúvidas e a expectativa aconteceram, porém nada absurdo. Sim, tenho medo de ficar doente, de perder os dentes, de quebrar a bacia e nao poder mais andar, de não conseguir tomar banho sozinha e de depender dos outros, mas isso é da vida.
Dez anos depois, eis-me aqui beirando os cinquenta e, de novo, sinto-me como antes ao receber a nova idade: tranquila (mas não desconectada). Tranquila como se estivesse recebendo algo que só eu pudesse receber e mais ninguém: meu prêmio.
Contudo há algo diferente desta vez! Se antes eu me achava única na idade, como se somente eu fizesse vinte, trinta ou quarenta, hoje, aos cinquenta, sinto-me como se estivesse num encontro da geração de coisas e pessoas com a mesma idade. Por isso, as imagens abaixo para me acompanhar.Todos nós com meio século!
C'est nous truite! diria o Cassiano.
Aos quarenta, morava fora do país e ganhei uma festa surpresa, que além da celebração tinha também a intenção de me assustar frente à nova idade... qua-ren-taaaa!
As pessoas procuravam fazer algum alerta ou terrorismo, mas nada me pegava, porque algo em mim vivia aqueles números em forma de sensações e sentimentos. Todos aqueles números me pertenciam, eram meus, eram a minha vida. Não podia negá-los.
É claro que as dúvidas e a expectativa aconteceram, porém nada absurdo. Sim, tenho medo de ficar doente, de perder os dentes, de quebrar a bacia e nao poder mais andar, de não conseguir tomar banho sozinha e de depender dos outros, mas isso é da vida.
Dez anos depois, eis-me aqui beirando os cinquenta e, de novo, sinto-me como antes ao receber a nova idade: tranquila (mas não desconectada). Tranquila como se estivesse recebendo algo que só eu pudesse receber e mais ninguém: meu prêmio.
Contudo há algo diferente desta vez! Se antes eu me achava única na idade, como se somente eu fizesse vinte, trinta ou quarenta, hoje, aos cinquenta, sinto-me como se estivesse num encontro da geração de coisas e pessoas com a mesma idade. Por isso, as imagens abaixo para me acompanhar.Todos nós com meio século!
C'est nous truite! diria o Cassiano.
Is anybody there? Is anybody there? Is anybody there?
Marque a alternativa correta:
( ) 50 anos
( ) Meio século
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